terça-feira, 30 de julho de 2013

QUEM SOMOS?





Por Edna Palladino


 O texto bíblico de Gênesis 2:18, nos diz: “Não é bom que... esteja só; farei... alguém que auxilie e corresponda”, convida  cada casal ao pensamento de que somos criados à imagem de Deus, e de que seu desejo para cada um de nós é de não estarmos sós, sendo, porém o mito da incompletude uma cilada (aquele Mito que diz: fulano ou fulana é minha outra metade!)

 Precisaremos desconstruir o mito de “incompletude”, isto é, desfazer o mito de sermos “duas metades” em busca uma da outra: o mito da incompletude é uma cilada, pois somos seres integrais em nossa união, ninguém é a “metade” do outro. O mito do casamento perfeito é o principal fator que leva ao divórcio.

Somos seres integrais em nossa união. Então, a armadilha de deixarmos de ser quem somos
para agradar o outro, é uma possibilidade que precisa ser repensada e não procede de Deus.


Temos que estar alertas para não estabelecermos uma “relação de parasita”, onde  um precisa do outro para ser feliz. Estas percepções nascem de fontes fantasiosas trazidas pelos filmes e novelas, recebidas como promessas que deverão se cumprir, nem sempre reais e possíveis de ser realizadas.

Fugimos da responsabilidade de sermos nós mesmos responsáveis pela nossa felicidade e não o outro.

Nossa atenção precisará ser redobrada sobre a tal “exigência” de que o outro cumpra a promessa de nos fazer felizes, pois em pânico e desconfiados de que nosso “sonho de felicidade” possa ter sido abortado, entramos num estado de guerra em que a  “luta pelo poder” na relação, “manipulação do dinheiro”, “omissão sexual”, “queixas contra parentes”, “ficar mais tarde no trabalho”, terá a intenção de recuperar a busca da felicidade perdida.

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