Por Edna Palladino
O texto bíblico de Gênesis 2:18, nos
diz: “Não é bom que... esteja só;
farei... alguém que auxilie e corresponda”, convida cada casal ao pensamento de que somos criados
à imagem de Deus, e de que seu desejo para cada um de nós é de não estarmos
sós, sendo, porém o mito da incompletude uma cilada (aquele Mito que
diz: fulano ou fulana é minha outra metade!)
Precisaremos desconstruir o mito de
“incompletude”, isto é, desfazer o mito de sermos “duas metades” em busca uma
da outra: o mito da incompletude
é uma cilada, pois somos seres integrais em nossa união, ninguém é a “metade”
do outro. O mito do casamento perfeito é o principal fator que leva ao
divórcio.
Somos seres integrais em nossa união.
Então, a armadilha de deixarmos de ser quem somos
para agradar o outro, é uma
possibilidade que precisa ser repensada e não procede de Deus.
Temos que estar alertas para não
estabelecermos uma “relação de parasita”, onde um
precisa do outro para ser feliz. Estas percepções nascem de fontes fantasiosas
trazidas pelos filmes e novelas, recebidas como promessas que deverão se
cumprir, nem sempre reais e possíveis de ser realizadas.
Fugimos da responsabilidade de sermos
nós mesmos responsáveis pela nossa felicidade e não o outro.
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