domingo, 4 de agosto de 2013

NOSSA FORMA DOENTIA DE SER GENTE




                                                     Por Edna Palladino

Precisaremos reconhecer: somos rígidos e opositores a quase tudo na vida, inclusive a Deus.
O que deveria estar claro pra nós e não está? Nossa forma doentia de ser gente.

A relação das obras da "carne" é conclusiva e estampa o modo de ser irresponsável que coloca nós mesmos em perigo.
 A imoralidade, impureza e indecência: significa como se  experimenta a sexualidade de modo irresponsável, tendo o outro como objeto de prazer.

A idolatria e feitiçaria: um modo de viver espiritualidade que pretende tirar da divindade tudo o que pode, oportunizado por um  "saque" de coisas, a busca de um lugar geográfico extra terrestre espiritual para a eternidade, o inferno torna-se um lugar temido por ser quente demais, ter gemidos, ranger de dente... Mas não por não ter Deus lá!

As inimizades, rivalidades, ciúmes, iras, ambição, dissensões e partidarismos: quando todo ambiente que se frequenta é afetado pelo mal humor, desamor e revolva contra o outro que sequer sabe o quanto pode estar sendo odiado às escondidas...

Por último, mas não totalizando a lista, temos as invejas, bebedeiras e orgias: são as formas de "adição" preenchendo lacunas deixadas por histórias passadas não enfrentadas nem cuidadas, escravos de uma  modelo psicológico adoecedor vivido e, por isso, impedido da construção de um novo padrão cheio de outras possibilidades.

Mas, podemos ter outras coisas!
Amor: uma relação onde o outro não é objeto do meu prazer, nem o responsável por minha felicidade, que eu mesma devo me responsabilizar.

Alegria, paz, paciência: uma espiritualidade centrada na Pessoa de Deus e não no que pode receber.

Benignidade, bondade, fidelidade, amabilidade: Forte rede de relações em que sou construído também pelo outro que compartilha comigo suas experiências e, enfim, o Domínio próprio: Sou responsável por aquilo que preciso e sou criativa para suprir minhas necessidades.

Só tem um jeito! Crucificar a carne, as paixões e o desejo. Penso ser um tipo de vida diária que contemple a busca do conhecimento de si, do conhecimento da minha história e terminantemente,
abandonar toda forma de violência que caracteriza orgulho e inveja.

Todos os dias, aos pés da cruz, todo dia, todo dia... Não tem outro jeito!

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