quarta-feira, 7 de agosto de 2013

APRENDENDO A SER FELIZ




Por Edna Palladino
  Precisamos ser vigilantes no cuidado de não permitir a “negação” que temos em aprender como ser felizes, perder o temor do sofrimento encarando-o como uma oportunidade para repensar a vida rumo a uma nova fase... mais feliz”, pois temos passado pelo aprendizado em outras áreas da vida para nos tornarmos bons profissionais e bons intelectuais e no casamento, não é diferente: aprender é crescer (se não desejo crescer, também não deveria desejar casar!).

Nossos novos papéis também exigirão aprendizado e crescimento para enfrentarmos as durezas do dia-a-dia como: “sair para trabalhar a fim de pagar as contas”; “executar tarefas diárias e repetitivas”, “a possível chegada do primeiro filho”, entre outros e, para isso, precisaremos contar com uma boa dose de bom humor e empatia.

Não precisaremos abrir mão de nossa identidade pessoal, nem exigir que o outro assim faça, pois para a construção de uma nova história a dois precisaremos considerar e respeitar as diferenças e peculiaridades pessoais de cada um que são muito valiosas e são bem diferente dos individualismos (pessoas centradas apenas em si mesmas), para assim, construirmos a nova identidade do “nós”.

Para vivermos a boa experiência do “nós” será preciso a postura de  “ambos”, pois haverá prejuízos quando um se torna rígido na caminhada a dois, pois o comportamento de um dificultará o do outro, que na mesma “canga” não poderá, sozinho, continuar com êxito a caminhada conjugal.  Então na construção da felicidade a caminhada precisa ser a dois.

O grande entrave do “nós” é o individualismo crescente num mundo centrado nas realizações e felicidades: se alguém está insatisfeito tem o direito de viver suas fantasias, mas sem que se tenha que investir e buscar acordos que satisfaçam ambas as partes.

  E o mais importante: os cônjuges deverão buscar cada um a sua felicidade e seu bem-estar pleno, silenciosamente em Cristo, através de suas próprias ações e decisões para cessarem as queixas de que foram enganados a respeito das qualidades um do outro.

Podemos agora compreender que “ser feliz” é uma relação que eu tenho com as expectativas que carrego e as habilidades que desenvolvo para realizá-las.

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