Por Edna Palladino
É necessário muita vigilância quando as diferenças são tratadas com desrespeito, e transformadas em desigualdades, pois esse padrão na relação leva à opressão, dominação e exploração. Será preciso habitar
com as diferenças das pessoas e compreendê-las.
Precisamos fazer uma “aliança” com nosso cônjuge e filhos de todas as idades, e também com nossa família mais ampla, de que todas as vezes que uma conversa ou uma atitude convergirem para a violência, ela não deverá prosseguir e, também, pontuar para a pessoa que ela está entrando no nível da agressão que aquela discussão deverá parar naquele momento.
Essa negociação familiar permite que não se alimente um círculo vicioso de violência, nem a cristalização do papel do agressor, que podem causar danos na construção da intimidade do casal e no desenvolvimento da criança ou adolescente, dependendo da frequência, do tipo e gravidade do ato violento.
Assim, todos estarão de acordo que quando a conversa entrar no nível perigoso da agressão ela terá que parar.
Viver em paz envolve muita negociação, do tipo: "Pessoal, não se esqueçam, quem grita perde a razão" muita paciência: "Podemos recomeçar nossa conversa num outro momento, ok?...".
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