terça-feira, 13 de agosto de 2013

CUIDANDO PARA QUE A VIOLÊNCIA NÃO DOMINE




                                                                                                                                                    Por Edna Palladino

Não podemos negar a violência em nossas relações, mas perceber que em todas as suas formas, ela é um quadro propicio para a deterioração das relações familiares. 

É necessário muita vigilância quando as diferenças são tratadas com desrespeito, e transformadas em desigualdades, pois esse padrão na relação leva à opressão, dominação e exploração. Será preciso habitar

com as diferenças das pessoas e compreendê-las.

Precisamos fazer uma “aliança” com nosso cônjuge e filhos de todas as idades, e também com nossa família mais ampla, de que todas as vezes que uma conversa ou uma atitude convergirem para a violência, ela não deverá prosseguir e, também, pontuar para a pessoa que ela está entrando no nível da agressão que
aquela discussão deverá parar naquele momento. 

Essa negociação familiar permite que não se alimente um círculo vicioso de violência, nem a cristalização do papel do agressor, que podem causar danos na construção da intimidade do casal e no desenvolvimento da criança ou adolescente, dependendo da frequência, do tipo e gravidade do ato violento. 


Assim, todos estarão de acordo que quando a conversa entrar no nível perigoso da agressão ela terá que parar.


Viver em paz envolve muita negociação, do tipo: "Pessoal, não se esqueçam, quem grita perde a razão"  muita  paciência: "Podemos recomeçar nossa conversa num outro momento, ok?...".

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